Uso do smartphone na investigação sobre propriedades de quadriláteros notáveis
Resumo
Neste artigo discute-se os resultados de uma sequência de três atividades sobre exploração de propriedades de quadriláteros notáveis com o uso do aplicativo GeoGebra para celular realizada por dois estudantes brasileiros de 16 anos. Os instrumentos de coleta de dados foram das gravações das telas e áudios dos celulares dos estudantes e as fichas de atividades. Os objetivos da investigação foram o de verificar se o uso deste aplicativo contribui para o levantamento de conjecturas e de classificar as justificativas dados pelos participantes. Observou-se que a utilização do GeoGebra para celular apresenta possibilidades para a aprendizagem de Geometria, pois permitiu aos estudantes elaborarem definições, conjecturas e justificativas a partir das manipulações realizadas.
Downloads
Referências
Abdelfatah, H. (2011). A story-based dynamic geometry approach to improve attitudes toward geometry and geometric proof. ZDM, 43(3), 441–450.
Arzarello, F., Bairral, M. A., & Danè, C. (2014). Moving from dragging to touchscreen: geometrical learning with geometric dynamic software. Teaching Mathematics and its Applications, 33(1), 39–51.
Assis, A. & Bairral, M. (2019). Using touchscreen devices to improve plane transformation in high school classroom. Ripem, 9, 45-60.
Balacheff, N. (1987). Processus de preuve et situations de validation. Educational Studies in Mathematics, 18, 147-176.
Balacheff, N. (2000). Entornos informáticos para la ensenanza de las matemáticas: complejidad didáctica y expectativas. In: Gorgorió, N. et. al ed., Matemáticas y educación: Retos y cambios desde una perspectiva internacional, 1st ed. Espanha: Graó 93-108.
Boni, V. & Quaresma, S. J. (2005). Aprendendo a entrevistar: como fazer entrevistas em Ciências Sociais. Revista Eletrônica dos Pós-Graduandos em Sociologia Política da UFSC, 2, 68-80.
Borba, M. C. (1999). Tecnologias Informáticas na Educação Matemática e Reorganização do Pensamento. Pesquisa em Educação Matemática: Concepções e Perspectivas. Editora UNESP, São Paulo, Brasil.
Borba, M. C., Penteado, M. G. (2001). Informática e Educação Matemática. Autêntica, Belo Horizonte, Brasil.
Borba, M. C. (2012). Humans-with-media and continuing education for mathematics teachers in online environments. ZDM, 44, 802-814.
Borba, M. C. & Lacerda, H. D. G. (2015). Políticas públicas e tecnologias digitais: um celular por aluno. Educ. Matem. Pesq., 17,490-507.
Borba, M. C., Scucuglia, R. R. S. & Gadanidis, G. (2014). Fases das Tecnologias Digitais em Educação Matemática: sala de aula e internet em movimento. Autêntica, Belo Horizonte, Brasil.
Caldato, J., Utsumi, M. C. & Nasser, L. (2017). Argumentação e demonstração em Matemática: a visão de alunos e professores. Revista Triângulo, 10, 74-93.
Chinellato, T. G. (2014). O uso do computador em escolas públicas estaduais da cidade de Limeira/SP. 104 f. Dissertação de Mestrado, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Rio Claro, SP, Brasil.
De Villiers, M. (1999). Rethinking Proof with Geometer‘s Sketchpad. Key Curriculum Press. Estados Unidos da América.
De Villiers, M. (2001) Papel e Funções da Demonstração com o Sketchpad. Revista Educação e Matemática, 62, 31 – 36.
De Villiers, M. & Govender, R. (2004). A dynamic approach to quadrilateral definitions. Pythagoras, 59, 34 – 45.
Guerato, E. T. (2016). Um estudo sobre a demonstração em Geometria Plana com alunos do curso de Licenciatura em Matemática. Tese de Doutorado, Universidade Anhanguera de São Paulo. São Paulo, SP, Brasil.
Ingraham, M. (2013). Incorporating iPad technology into the classroom: a geometry project. Ohio Journal of School Mathematics, 2013(67), 27– 32.
Javaroni, S. L., Zampieri, M. T. & Oliveira, F. T. (2014). Tecnologias digitais: É possível integrá-las às aulas de Matemática? In: CONGRESSO INTERNACIONAL DAS TIC NA EDUCAÇÃO, III., Anais. Instituto de Educação da Universidade de Lisboa, Lisboa, Portugal. 970–974.
Marradez, R., & Gutiérrez, Á. (2000). Proofs produced by secondary school students learning geometry in a dynamic computer environment. Educational Studies in Mathematics, 44(1), 87–125.
Mata-Pereira, J. & Ponte, J. P. (2017). Enhancing students’ mathematical reasoning in the classroom: teacher actions facilitating generalization and justification. Educational Studies in Mathematics, 96, 169 -186.
Nasser, L., Tinoco, L. A. A. (2003). Argumentação e Provas no Ensino de Matemática. Editora UFRJ/Projeto Fundão, Rio de Janeiro, Brasil.
Oliveira, F. T. (2014). A inviabilidade do uso das tecnologias da informação e comunicação no contexto escolar: o que contam os professores de Matemática? Dissertação de Mestrado, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, Rio Claro, SP, Brasil.
Salinas, T. M., Lynch-Davis, K., Mawhinney, K. J., & Crocker, D. A. (2014). Exploring quadrilaterals to reveal teachers’ use of definitions: results and implications. Australian Senior Mathematics Journal, 28(2), 50–59
Saorín Villa, A., Torregrosa Gironés, G. & Quesada Vilella, H. (2019). Razonamiento configural y organización discursiva en procesos de prueba en contexto geométrico. Revista Latinoamericana de Investigación en Matemática Educativa, 22, 213-244.
Usiskin, Z. & Griffin, J. (2008). The classification of quadrilaterals: A study of definition. Information Age Publishing, Estados Unidos da América.
Valente, J. A. (Org.). (1999). O computador na sociedade do conhecimento. UNICAMP/NIED, São Paulo, Brasil.
Valente, J. A. (2005). A espiral da espiral de aprendizagem: o processo de compreensão do papel das tecnologias de informação e comunicação na educação. Tese (livre-docência), Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, Brasil.
Direitos de Autor (c) 2021 Rita de Cássia da Costa Guimarães,William Vieira,Roberto Seidi Imafuku,Emanoel Fabiano Menezes Pereira
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
O material publicado na revista é distribuído sob a licença Creative Commons International Attribution 4.0 (CC-BY 4.0). Esta licença permite que outros distribuam, misturem, ajustem e desenvolvam seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que você seja creditado com a criação original. Os autores das obras publicadas na Revista Unión mantêm seus direitos autorais sem restrições.
##plugins.generic.dates.accepted## 2021-03-10
##plugins.generic.dates.published## 2021-04-16